Projeções da ONU indicam que a população com 65 anos ou mais deverá dobrar até 2050, chegando a 1,6 bilhão. No entanto, os smartwatches, amplamente utilizados para monitoramento de saúde, ainda são sub-representados nesse grupo. Estudos como o AppleHeart Study mostram que apenas 6% dos participantes têm mais de 65 anos, com foco predominante em usuários mais jovens. Segundo a doutora Eujessika Rodrigues, isso se deve à concepção desses dispositivos como voltados principalmente ao público fitness.
Nos últimos anos, contudo, essa realidade começou a mudar. Pesquisadores da saúde estão observando o potencial dos smartwatches para monitorar a saúde de idosos, permitindo hábitos mais saudáveis e maior autonomia. Embora não sejam amplamente promovidos para pessoas acima de 60 anos, a coleta de dados dos dispositivos pode ser uma ferramenta poderosa no acompanhamento médico, oferecendo novas oportunidades para o bem-estar dessa crescente população.