O Ceará se posiciona como um forte candidato para atrair grandes empresas de tecnologia, como Amazon, Google e Microsoft, que já operam data centers em outras partes do Brasil.
O estado está emergindo como um dos principais polos tecnológicos do país, devido a sua capacidade para energia limpa, especialmente no que se refere à instalação de data centers.
O uso de energia 100% renovável nos data centers cearenses é um diferencial que atrai gigantes da tecnologia como Amazon, Google e Microsoft.
Essas empresas têm metas ambiciosas de sustentabilidade e procuram regiões onde possam operar de maneira mais ecológica.
A possibilidade de consumir energia gerada a partir dos ventos do Nordeste, e do Hidrogênio Verde, as fontes mais limpas e eficientes do mundo, é um fator decisivo.

Além disso, a infraestrutura robusta e a capacidade de conectar o Brasil com outros mercados globais, graças aos cabos submarinos de fibra óptica, tornam o Ceará uma localização privilegiada.
A redução da latência nas transmissões de dados, essencial para o funcionamento de tecnologias avançadas como 5G e inteligência artificial, é outro ponto que favorece a escolha do estado como novo centro de operações para essas big techs.
Com esses avanços, o Ceará não só fortalece sua posição no cenário nacional, mas também se projeta como um player importante no mercado global de data centers.
O Nordeste brasileiro é uma das regiões com maior potencial eólico do mundo. E o Ceará está implantando o maior polo gerador de Hidrogênio Verde do Brasil.
Essas características permitem que o estado se destaque não apenas por oferecer energia limpa, mas também por garantir a interligação com outras regiões do país, como o Sudeste, onde a demanda por processamento de dados é elevada.
Recentemente, Fortaleza, capital do Ceará, tem sido o foco de investimentos significativos no setor de data centers. Empresas como a Scala e a Angola Cables estão liderando projetos que não apenas aumentam a capacidade de processamento de dados, mas também fortalecem a infraestrutura tecnológica da cidade.
A Scala, por exemplo, anunciou um investimento de R$ 1 bilhão na construção de dois edifícios de data center na Praia do Futuro, um local estratégico devido à proximidade com cabos submarinos de fibra óptica que conectam o Brasil a outros continentes.