O tesouro do interior
O município de Jaguaribe foi palco de uma grande comemoração da tradição nordestina. O 15o Festival de Queijo Coalho de Jaguaribe.
O evento, que reuniu 250 produtores de leite e queijo do Ceará e de estados vizinhos, atraiu uma multidão e colocou a cidade em foco, não apenas no estado, mas também em um cenário internacional.
O grande destaque do festival foi a apresentação do maior queijo coalho do mundo, produzido com aproximadamente 17 mil litros de leite, resultando em um queijo com peso em torno de 1.930 kg.
Este feito, que promete alcançar recorde mundial, reforça a importância de Jaguaribe como um polo de excelência na produção de queijo coalho, destacando a cidade no mapa gastronômico global.
Além de celebrar a tradição, o festival também foi uma plataforma para incentivar a valorização dos produtos cearenses.
O evento promoveu o julgamento de 85 produtos em diversas categorias, divididos entre maturados tradicionais e outros produtos derivados.
A realização do festival em Jaguaribe não apenas impulsiona a economia local, mas também valoriza a produção familiar, atraindo visitantes de todo o Brasil e do mundo para degustar a produção local.
O queijo Jaguaribe é um símbolo da história e da cultura do sertão cearense, um alimento que une tradição e qualidade.

Produzido de forma artesanal, o queijo Jaguaribe é feito com leite fresco, utilizando técnicas que remontam ao período da colonização, quando a pecuária começou a se consolidar na região.
A cidade, que hoje conta com pouco mais de 34 mil habitantes, é reconhecida como um importante centro de produção de queijo coalho.
Para os amantes da gastronomia, Jaguaribe é um exemplo de lugar onde a história encontra a gastronomia. O impacto da iguaria é tanta na cidade que foi dedicado um museu exclusivamente ao queijo Jaguaribe, localizado no centro da cidade.
O queijo Jaguaribe é muito mais do que um simples produto; é uma herança cultural que continua a marcar presença na história da cidade. O festival de queijo coalho é uma celebração dessa riqueza, que mantém viva a essência do sertão cearense .